sergio augusto medeiros (1993) é artista visual com pesquisa situada nos espaços simuláveis da autoria, muitas vezes, decorrentes de intervenções específicas em linguagens que fornecem suportes para montagens de projetos, instalações, websites, publicações, textos, apresentações, dentre outros. Em diálogo com formatos predefinidos, interroga a legitimidade com recursos metalinguísticos que se compõem como apropriações de funções
dominantes que estruturam a compreensão do conhecimento artistíco, científico, histórico e linguístico. Atualmente, é doutorando em artes visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais e reside em Belo Horizonte.
Em 1940, agricultores, posseiros, pequenos proprietários e demais trabalhadores vindos de todas as regiões do Brasil, ocuparam as áreas rurais de Porecatu, Jaguapitã e Centenário do Sul, na região norte do estado do Paraná. Às margens do rio Paranapanema, assentados, no entanto, sem títulos de propriedade, os trabalhadores começaram a ser expulsos de suas terras pelos novos fazendeiros, que em resposta, resistiram à violência e interditaram ruas e avenidas para pressionar o governo a conceder os títulos de propriedade de seus espaços. Em outubro de 1957, os posseiros reagiram novamente, promovendo ações nas cidades de Francisco Beltrão, Pato Branco e Santo Antônio, invadindo escritórios, espalhando papéis, rasgando promissórias, contratos e outros documentos.
paranapanema, 2020-em processo
arquivo impresso
fotografia e impressão

