sergio augusto medeiros (1993) é artista visual com pesquisa situada nos espaços simuláveis da autoria, muitas vezes, decorrentes de intervenções específicas em linguagens que fornecem suportes para montagens de projetos, instalações, websites, publicações, textos, apresentações, dentre outros. Em diálogo com formatos predefinidos, interroga a legitimidade com recursos metalinguísticos que se compõem como apropriações de funções
dominantes que estruturam a compreensão do conhecimento artistíco, científico, histórico e linguístico. Atualmente, é doutorando em artes visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais e reside em Belo Horizonte.
observatório, 2022-em processo
teléscópio
Observatório enfatiza o conceito de queda, a partir de registros relacionados a meteoros. O interesse é estabelecer, pelos estudos astrológicos um histórico da memória, da imaterialidade e da constituição de um sistema observatório, assim, trata-se uma residência que realiza relatórios sobre estrelas cadentes em uma discursividade atual. Recentemente, segundo a Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), um meteoro veio a cair no interior de Minas Gerais, podendo ser visto durante sua queda em uma velocidade de 43,7 mil km/h avistado na região do Triângulo Mineiro, até desaparecer a 18,3 km de altitude, entre os municípios de Perdizes e Araxá. Observatório será desenvolvido frente a investigação da queda, especificamente de meteoros evidentemente avistados por um cientista heterônimo que estuda os possíveis fenômenos ocorridos em corpos celestes.