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Este projeto investiga as representações do arquétipo do cientista nos jogos eletrônicos, entendendo que os videogames reelaboram imaginários associados à ciência, como o alquimista, o inventor, o físico, o químico e o engenheiro, em personagens dotados de poder técnico e genialidade. A pesquisa busca compreender como esses avatares são reinterpretados por meio de aspectos estéticos e narrativos, considerando a jogabilidade, a construção visual e a dimensão de suas habilidades. Como método, o projeto adota uma abordagem de visão computacional aplicada à análise estética e arquetípica de personagens, utilizando modelos pré-treinados para detectar e isolar os personagens nas imagens e para gerar descrições automáticas.

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A primeira etapa concentrou-se na análise de Dr. Wily, de Mega Man (Capcom, 1987), cuja identidade se estrutura em torno do imaginário da invenção e da dominação tecnológica. Retratado como um cientista genial e obstinado, Wily é analisado a partir de suas referências científicas, demonstrando a construção simbólica de um arquétipo de cientista louco. Atualmente, a base de dados inclui outros personagens, como Viktor, Singed, Moira O’Deorain, Dr. Neo Cortex, Dr. Eggman, Cecil B. Heimerdinger, Professor Sycamore, Dr. Emmett Brown e Rick Sanchez, permitindo observar derivações de avateres em diferentes gêneros e períodos.

Modelo Arquetípico Computacional

Capturas de jogos eletrônicos processadas com visão computacional por meio do modelo Grounding DINO. Vídeo, exibido em TV CRT, tem duração de 13 minutos e apresenta personagens e elementos visuais em diferentes escalas e dimensões. Registro da jogabilidade, análise das interações entre avatares, mapeamento simbólico e síntese de arquétipos científicos, utilizando edição multimídia e algoritmos em Python.

2023-2025

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