Nesta intervenção de acervo, utilizo técnicas de desenho desenvolvidas por naturalistas do século XVIII para restaurar descrições visuais danificadas relacionadas à 'Viagem Filosófica'. A partir das ilustrações que apresentam danos, como avarias, rasgos, manchas, acidificação e deteriorações, o propósito foi reintegrar esses registros em uma simulação de restauração. A coleção inclui registros da expedição que explorou o extremo norte do Brasil, documentando a fauna e a flora por encomenda do governo português. Embora a Viagem Filosófica esteja relacionada à iconografia científica, ela também exemplifica como o colonialismo frequentemente utilizou a ciência como meio de exploração, domínio e controle.

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