sergio augusto medeiros (1993) é artista visual com pesquisa situada nos espaços simuláveis da autoria, muitas vezes, decorrentes de intervenções específicas em linguagens que fornecem suportes para montagens de projetos, instalações, websites, publicações, textos, apresentações, dentre outros. Em diálogo com formatos predefinidos, interroga a legitimidade com recursos metalinguísticos que se compõem como apropriações de funções
dominantes que estruturam a compreensão do conhecimento artistíco, científico, histórico e linguístico. Atualmente, é doutorando em artes visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais e reside em Belo Horizonte.
Após o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro em setembro de 2018, Luzia, o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, está em processo de reconstrução. Com datação de carbono-14 aproximada em 11.500 anos, os restos fossilizados desse crânio apresentam diversas teorias e contradições sobre a ciência construída de sua origem. O espécime foi descoberto na década de 1970 em escavações na região de Lagoa Santa (MG). No envolvimento com os possíveis acontecimentos, o trabalho propõe inventariar informações que circundam Luzia, com intuito de reconstruir uma documentação pública sobre o fóssil Lapa Vermelha IV Hominídeo 1. O inventário contém informações paleontológicas, históricas e de preservação a fim de reconstruir Luzia após incêndio. Crônica é um substantivo feminino polissêmico que nomeia esse trabalho, por enfatizar a compilação de fatos históricos apresentados com modificações de seu próprio tempo e, fonologicamente, aproxima-se à palavra crânio.
crônica, 2017- em processo
resumo, banner e pasta catálogo de 50 páginas
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