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Este estudo analisa a origem, a trajetória e as transformações do conjunto de esculturas atribuídas a Antônio Francisco Lisboa (1738–1814). A investigação procurou reconstituir a história de propriedade, posse e circulação dessas obras ao longo do tempo, a fim de aprofundar a compreensão de sua autenticidade, legitimidade, valor histórico e vínculos institucionais. O projeto envolveu também uma pesquisa bibliográfica sobre a teoria barroca e suas múltiplas concepções, bem como o levantamento de impressos relacionados às viagens, como cartões-postais, selos e fotografias, integrados aos objetivos do estudo.

Esta pesquisa foi desenvolvida a partir do acervo da Coleção de Réplicas e Obras de Arte Mundiais e do Laboratório de Fotodocumentação Sylvio de Vasconcellos, ambos vinculados ao Museu da Escola de Arquitetura da UFMG. Os resultados da investigação foram inicialmente apresentados na exposição individual Marca-texto, selecionada por meio de edital público de ocupação da Galeria de Arte Nello Nuno, promovido pela Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). Posteriormente, o trabalho foi também apresentado no Congresso Estudos da Paisagem, na sessão temática Patrimônios em Silêncio, evento realizado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

O estudo foi desenvolvido a partir de levantamento bibliográfico e arquivístico realizado em Ouro Preto, Minas Gerais. Foram utilizadas marcações cromáticas em partes do material consultado para a identificação de fragmentos textuais e iconográficos relacionados à temática. Esse conjunto documental foi constituído com base em fontes primárias e secundárias, consultadas em acervos locais e institucionais, mediante um processo analítico da tipologia formal vinculada à terminologia “mestre” ao longo dos séculos.

Condição de Permanência

Digitalização e intervenção sobre fotocópias de exemplares relacionados à escultura, apresentados como instalação. Registro fotográfico de arquivo impresso em dimensões variáveis.

2019-2022

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